quarta-feira, 10 de outubro de 2012

SADOMASOQUISMO ESTÁ EM MODA



O sadomasoquismo está em alta. Tudo por conta do fenômeno mundial "Cinquenta tons de cinza", trilogia que narra a paixão de uma jovem virgem por um milionário dominador. Mas, muito antes do livro da britânica E.L James surgir, a moda já retratava a prática em ensaios cheios de ousadia e sexualidade explícita. Cordas, chicotes, mordaças e açoites brincam com os corpos de tops como Raquel Zimmermann, Naomi Campbell e Lara Stone. Relembre alguns ensaios impactantes abaixo! Agora!
Raquel Zimmermann para a Self Service

Naomi Campbell para a V Magazine

Lara Stone para a Interview

Lady Gaga para a Vogue Hommes

Karolina Kurkova e Crystal Renn para a Interview


"Existe masoquismo quando a pessoa tem necessidade de ser submetida a sofrimento, físico ou emocional, para obter prazer sexual, e o sadismo é quando a pessoa tem necessidade em infligir sofrimento (físico ou emocional) a um outro, e
disso decorre excitação e prazer sexual. O mais comum ao se pensar em sadomasoquismo é associar o sofrimento a agressões físicas e torturas, mas o sofrimento psicológico também pode ser considerado forma de sadomasoquismo, e consiste na humilhação que se pode sentir ou impor. Atos sadomasoquistas só serão considerados parafilias quando forem repetitivos e exclusivos, sendo que quando eles ocorrem ocasionalmente, dentro de um relacionamento."
Para os praticantes do Sadomasoquismo, as linhas que dividem a dor e o prazer são muito tênues. Diversos casais procuram opções diferentes do senso comum e acabam por escolher pela flagelação em troca de satisfação sexual. Roupas de couro, ambiente soturno, chicotes. Vale tudo. Vamos tentar desvendar os segredos que cercam os aficionados por sadomasoquismo.
Primeiro é bom deixar claro que a dor provocada por sessões de sadomasoquismo são de nível baixo, quase nulo. Em geral, a humilhação verbal ou até mesmo a amarração - chamada de Bondage ou BDSM, um tipo específico de Sadomasoquismo - são mais procurados pelos amantes da dor que proporciona prazer.
As regras do sadomasoquismo são claras. O dominador(a) comanda as sessões e impõe respeito através de chicotadas e agressões verbais. A ideia é elevar o nível do parceiro(a) ao mesmo patamar do dominador(a) através desses atos. O papel do dominado(a) é exatamente o oposto: ser submisso e aceitar todas as ordens de forma passiva, sem questionamentos. Às vezes rolam uns tapinhas, claro.
Um dos locais mais frequentados por apreciadores do sadomasoquismo é o Clube Dominna, localizado no Tatuapé em São Paulo (capital), na capital paulista. Durante os eventos na casa, as rainhas - como são chamadas as dominadoras - desfilam elegância e charme. No Dominna também rolam exposições com artigos de arte voltados para o universo sadomasoquista.
Um dos rituais mais conhecidos entre os sadomasoquistas é o encoleiramento. Na cerimônia, o dominado demonstra total submissão ao seu mestre através do início do uso de uma coleira. Quem não lembra do adereço usado por Luma de Oliveira com o nome do empresário Eike Batista no carnaval do Rio de Janeiro em 1998? Virou um clássico.
Com essa tribo, um tapinha nunca dói. E se dói, dá prazer.

Sadomasoquismo refere-se a relações entre tendências diferentes entre pessoas buscando prazer sexual. O termo sadomasoquismo seria a relação entre tendências opostas, o sadismo e masoquismo.

O sadismo é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em impor o sofrimento físico e moral a outra pessoa.

O masoquismo é a tendência oposta ao sadismo, é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em receber o sofrimento físico e moral de outra pessoa.

A relação destas duas tendências não representa que a mesma pessoa possui as duas tendências e sim um contato entre pessoas com tendências opostas, sadomasoquismo não é uma tendência e sim relações entre tendências.

O sadomasoquismo nem sempre envolve o sexo com penetração, sendo muito comum a masturbação mútua

Quanto mais me bates...mais eu gosto de ti!


Algemas, roupa de couro, chicotes, látex, velas...
Estes são alguns objectos facilmente associados ao sadomasoquismo, uma prática considerada normal para uns mas escandalosa e bizarra para outros. De facto, todos estes utensílios são alegremente usados pelos sadomasoquistas.

Termos como tortura, perversão, crueldade, maldade ou violência são, tal como os objectos acima referidos, associados a esta prática sexual. Não custa muito imaginar porquê...
Veja-se a palavra sádico: traduz uma pessoa perversa, que se diverte com o sofrimento dos outros. E se um sádico é visto com maus olhos, um sadomasoquista ainda pior...

Em relação à etimologia da palavra sadomasoquismo, trata-se de uma aglutinação da palavra sadismo com a palavra masoquismo.

No dicionário, a palavra sadismo vem definida como «perturbação do instinto sexual em que a satisfação sexual só pode alcançar-se infligindo violências ou sevícias a outrem; por extensão, perversão que consiste em tirar prazer do sofrimento alheio; sendo um termo que deriva do francês sadisme que, por sua vez, deriva do escritor francês Sade (1740-1814)».

Já o termo masoquismovem definido no dicionário como «perversão sexual na qual o prazer só pode ser obtido mediante sofrimentos físicos ou morais (flagelações, humilhação, insultos) impostos ao próprio; por extensão, prazer que se tira do sofrimento próprio».

Passemos à acção...

Vamos deixar de lado termos, palavras e definições e "passar à acção": o sadomasoquismo (também conhecido pelas siglas SM) é uma prática sexual, em que o prazer e o orgasmo são obtidos através dos actos de infligir e sofrer com dores.

Deste modo, os adeptos desta prática sexual dividem-se em dois grupos, nomeadamente os dominadores ou mestres e os escravos ou submissos. Estes últimos, tal como o nome indica, são os que sofrem, os que assumem um papel passivo e que só atingem o auge da excitação quando são mal tratados física e psicologicamente. Já os dominadores são os que fazem sofrer, têm um papel activo na relação e só atingem o orgasmo infringindo a dor no outro.

As classificações do SM são várias e determinam, essencialmente a forma e o grau de sadomasoquismo de cada adepto ou casal. Na Europa são usadas duas:

Sadomasoquismo leve (sm light): é uma modalidade que incluí as humilhações físicas, verbais e morais. Exemplo: ofender o parceiro, ou obrigá-lo a vesti-se de empregada e limpar a casa, ou ainda obrigar o parceiro a comportar-se como um cachorro submisso.

Sadomasoquismo pesado (sm heavy): versão mais “hard” desta prática sexual, em que os parceiros não se contentam apenas com humilhações. Existem casos de pessoas que, por terem atingido um elevado grau de tolerância à dor, buscam mais prazer, ou seja, mais dor, chegando a pedir aos parceiros que lhes amputem a primeira falange de um dos dedos, sem anestesia e com um serrote!