Modelo detida quer ser capa da "Playboy"
Luciane Hoepers sugeriu que apelido "A Pastinha" seja usado pela revista
Se para uns uma passagem pela cadeia pode ser uma mancha para o resto da vida, para outros pode ser uma oportunidade.
Detida na semana passada pela Polícia Federal por fazer parte de uma quadrilha que desviava recursos de prefeituras e fundos de pensão, a modelo Luciane Hoepers disse logo após receber voz de prisão que poderia ser capa da revista "Playboy".
A beldade sugeriu até que seu ensaio para a revista masculina saia com o nome "A Pastinha", apelido dado pelos investigadores às mulheres usadas pelo bando para seduzir e cooptar prefeitos para o esquema.
A declaração foi tão inusitada que arrancou risos até da delegada do caso, Andrea Pinho. A modelo foi liberada na última terça-feira, dia 24, e irá responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Confira a notícia da prisão da modelo:
A modelo Luciane Lauzimar Hoepers confirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que oferecia propina a prefeitos para que eles investissem dinheiro de fundos de pensão de servidores municipais em títulos podres. Durante o interrogatório, semana passada, Luciane disse que pelo menos um prefeito aceitou o suborno.
A modelo é acusada de participar da organização do doleiro Fayed Antonie Traboulsi. Pelas investigações da polícia, a organização desviou R$ 50 milhões a partir de negócios suspeitos entre fundos de pensão municipais e estaduais com títulos de baixo valor de mercado.
Luciane foi uma das quatro "pastinhas" presa durante a Operação Miquéias, da Polícia Federal, quinta-feira passada. Elas eram mulheres bonitas usadas pela organização de Fayed para convencer prefeitos a aplicar recursos de fundos de pensão de servidores em títulos podres.